Entre sem bater...
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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

DEMORA DEFINIDA

A poesia em mim
Sendo o que me minta
Nunca tem fim
Sempre foi assim

Tudo em mim ela grita
Nunca foi só escrita
Criou em mim até cripta

Túmulo dentro em mim

Sempre foi assim

A poesia em mim
Sendo o que me minta
Criou dartros na alma
Deixou rastros de alma
Em mim
E de mim

Sempre foi assim

A poesia em mim
Sendo o que me minta
Escreve-se assim:
Poesia até o fim...

ANTONIO CARLOS ALVIM